A rede de agências independentes de relações públicas Global One Communication (GOC), de que somos con-fundadores, expandiu a sua cobertura geográfica nos mercados estratégicos em África, Américas e Europa com a adição de quatro novas agências nos Estados Unidos e no Benelux (Mercury Global Partners), EUA e América Latina (Dialogue), na Polónia (dfusion Communication) e em Marrocos (Brand & Image).
Sediada em Silicon Valley, a Mercury Global Partners ("MGP") é uma agência de relações públicas B2B e B2C de tecnologia com escritórios adicionais em Nova Iorque, Washington D.C., Los Angeles, Seattle, Londres e Amesterdão. A MGP é especializada em relações públicas altamente estratégicas para empresas de tecnologia emergentes, com mais de 17 anos de experiência em sectores que abrangem a IA e a visão artificial, a sustentabilidade, a tecnologia financeira, a saúde e o bem-estar, a cibersegurança, o retalho, a tecnologia de consumo e muito mais. Também nos EUA, mas com sede em Miami, Flórida, a Dialogue cobre todo o mercado latino-americano há 16 anos. É uma agência de comunicação e PR com experiência em tecnologia de consumo e B2B, bem como nas áreas do desporto, entretenimento, estilo de vida e turismo. A agência polaca dfusion Communication define-se como uma agência criada para a era digital, tendo como principais características a criatividade, a comunicação eficaz e a inovação, para "oferecer soluções para os desafios de comunicação do futuro". Brand & Image, uma agência marroquina especializada em relações públicas e comunicação estratégica, atribui uma importância vital ao conhecimento do cliente e dos seus ativos intangíveis, ou seja, o know-how dos seus consultores. O seu objetivo é maximizar a confiança e a empatia entre o cliente e a agência, a fim de melhorar a sua reputação e reforçar a imagem do cliente. A inclusão destas quatro agências não só alarga a nossa cobertura geográfica, como também vem enriquecer a nossa diversidade cultural e permite-nos oferecer um serviço ainda mais completo aos nossos clientes em todo o mundo. Num momento em que o consumo responsável se afirma como uma resposta aos desafios ambientais e sociais de hoje, as empresas à prova de futuro são as que adotam uma estratégia sustentável assente em valores que confiam nas relações públicas para criar relações de confiança. Por: Nuno Monteiro Ramos Ao questionarmo-nos sobre o que é a sustentabilidade, talvez seja importante começarmos por sublinhar aquilo que ela não é: a sustentabilidade não é uma tendência passageira. Pelo contrário, a sustentabilidade reflete um despertar social para os problemas associados a muitas das características do nosso modo de vida contemporâneo, que, nos casos mais extremos, é impulsionador das alterações climáticas e da perda de biodiversidade. Nesse sentido, a sustentabilidade é um objetivo em relação ao qual nenhum de nós – individual ou coletivamente – se deve desresponsabilizar. Cada vez mais, é também um objetivo que se reveste de escolhas quer pessoais, quer profissionais; escolhas desde o que e como consumir, até onde trabalhar. Aliás, hoje, é mais provável que potenciais funcionários se candidatem e aceitem posições em empresas que eles considerem sustentáveis do ponto de vista ambiental[1]. Tenho uma estratégia sustentável – e depois? Compatibilizar o sucesso económico de uma empresa, com valores e responsabilidades sociais e ambientais pode muitas vezes parecer uma incongruência, contudo novos modelos de negócio como o da economia circular estão a contrariar essa perspetiva. Uma estratégia sustentável assente nos princípios da economia circular representa uma oportunidade de redesenhar a interação cíclica entre desenvolvimento, utilização, reutilização, e reciclagem, com vantagens nos pilares ambiental, social e económico de uma forma integrada[2]. Acontece que ter uma estratégia sustentável é apenas uma de várias partes do desafio. Primeiro, porque as estratégias precisam de ser implementadas para que o que uma empresa diga corresponda àquilo que ela efetivamente faz e em que acredita (já ouviu falar em “greenwashing”?); depois – e não menos importante – porque as estratégias implementadas precisam de ser comunicadas às partes interessadas. É aqui que a sustentabilidade e a comunicação / relações públicas (PR) convergem. Como saber fazer os outros saber, ou: como comunicar a sustentabilidade A sustentabilidade e o PR convergem na valorização da autenticidade. Os consumidores estão mais informados do que nunca, e há fortes indícios de que quer os estilos de vida mais sustentáveis, quer a circularidade são fatores com importância crescente para as pessoas no dia-a-dia no momento de comprar e consumir[3]. Todavia, não basta a uma empresa ter e promover produtos sustentáveis: cada vez mais, é preciso estimular relações de confiança que posicionem as empresas no lado da defesa do ambiente e das causas sociais. Integrar a estratégia sustentável de uma empresa e comunicar os seus objetivos e resultados através de campanhas de PR sustentadas permite que as marcas criem confiança e autenticidade. Ao darem provas do seu compromisso transparente para com a responsabilidade ambiental e social, as empresas podem potenciar impactos positivos e duradouros a todos os níveis. Comunicar valores em vez de produtos No contexto da sustentabilidade, o PR oferece instrumentos valiosos que ligam as marcas comprometidas com a mudança positiva ao cada vez maior número de consumidores para quem essa mudança é uma mais-valia. Os profissionais do PR, graças às suas competências orientadas para a escuta e antecipação das tendências e interesses sociais, proporcionam às marcas oportunidades estratégicas de comunicar a sustentabilidade de forma responsável e consistente através de:
Numa altura em que o consumo responsável se afirma como uma resposta aos desafios ambientais e sociais da atualidade, as empresas devem abraçar novos modelos de negócio sustentáveis que criem um impacto positivo e promovam relações de confiança com os consumidores. Comunicar os resultados dessa transformação e os valores que a estimulam através de PR consistente e transparente são essenciais para promover a autenticidade e contribuir para o sucesso. [1] https://www.ibm.com/thought-leadership/institute-business-value/en-us/report/2022-sustainability-consumer-research
[2] https://www.gartner.com/en/newsroom/press-releases/2022-09-28-gartner-survey-shows-74-percent-of-supply-chain-leaders-expect-circular-economy-to-increase-profits-through-2025 [3] https://www2.deloitte.com/uk/en/pages/consumer-business/articles/sustainable-consumer.html Os nossos colegas da agência alemã Alpha Omega PR lançaram recentemente um podcast sobre PR no âmbito do qual criaram uma série, designada #GetGlobal, e na qual conversam com vários dos seus parceiros da rede Global One Communication.
Num dos últimos episódios, tive a oportunidade de falar um pouco sobre a criação da AEMpress e das opções que na altura tomámos na abordagem aos media e que – felizmente – se revelaram ser acertadas, designadamente no que diz respeito ao apoio dado a bloggers e youtubers, numa altura em que estes eram ignorados por outras agências. O episódio pode ser acedido aqui. A rede de agências Global One Communication, de que a AEMpress é membro fundador, teve recentemente a sua reunião anual, no passado dia 22 de setembro, na qual estiveram presentes todos os seus membros europeus, bem como representantes de uma nova agência que, a partir de agora, fará parte da rede: A Brand&Image.
A Brand&Image é uma agência marroquina que partilha dos valores da Global One Communication e que, tal como a maioria dos membros da rede, tem também uma forte componente de know-how na área das tecnologias da informação e eletrónica de consumo. A agência esteve representada pela sua diretora geral, Rajaâ Charifi, e pelo seu Business Developer, Younes Rouzky. O evento realizou-se em Lisboa e nele os membros da rede trocaram experiências e partilharam casos de estudo, de resto uma das maiores mais-valias destas reuniões. |
AutorAntónio Eduardo Marques é o fundador da AEMpress. Arquivo
Maio 2023
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