Axpo Holding AG acaba de lançar a sua primeira “green bond” (obrigação verde) no mercado de capitais suíço, através de uma plataforma de mercado de capital digital. O resultado líquido desta operação ascende a 123,6 milhões de euros, que serão utilizados para financiar projetos do sector fotovoltaico e eólico, ajudando a Axpo a fortalecer a sua posição como maior produtor suíço de energias renováveis e ampliar o seu círculo de investidores.
 
O grande interesse demonstrado pelos investidores nesta “green bond” reafirma a atual linha estratégica da Axpo, orientada numa ótica de crescimento rentável das energias renováveis. Sendo a maior produtora de energias renováveis na Suíça, graças ao investimento realizado em energia hidroelétrica e centrais de produção de biomassa, a Axpo conquista também uma posição de liderança na Europa, devido ao investimento efetuado em parques eólicos e fotovoltaicos e comercialização de energias renováveis. Prova disso, a Axpo recebeu recentemente a classificação de ESG de “C +” de ISS Oekom, posicionando-a entre as empresas líderes inquiridas no sector dos serviços públicos.
 
Após o êxito desta operação, Joris Gröflin, CFO de Axpo, sublinhou que “a sustentabilidade é um dos pilares centrais na nossa estratégia corporativa e é cada vez mais um critério de seleção importante para os investidores.”
 
“Ao emitir a primeira green bond”, acrescentou, “queremos reforçar o nosso compromisso nesta área e criar a base para um maior financiamento verde. Por outro lado, escolhemos uma forma inovadora de emissão desta green bond, mediante uma plataforma de mercado de capital digital”.
 
A obrigação verde da Axpo Holding AG tem uma taxa de juro de 1,002% e um prazo de 7 anos. A sua estrutura é apresentada de forma detalhada no “framework de Green Bonds” da Axpo, que se baseia nos Princípios de Obrigações Verdes da Associação Internacional de Mercado de Capitais (ICMA).
 
 Mais informação:
Axpo Iberia - Dulcineia Gonçalves - [email protected] | +34 663 156 309
 

Sobre a Axpo:
Axpo é a maior produtora de energias renováveis na Suíça e líder internacional em trading e comercialização de energia solar e eólica. Com uma equipa de 5.000 trabalhadores, opera em mais de 30 países na Europa e Estados Unidos, combinando a experiência de mais de 100 anos na produção de energia renovável com o desenvolvimento de soluções inovadoras, em prol de um futuro energético sustentável.
Axpo Iberia gere a principal carteira independente de centrais renováveis na Península Ibérica e disponibiliza produtos e serviços em Portugal e Espanha, que englobam o fornecimento de energia, a eficiência energética e o trading de eletricidade, gás, biomassa e CO2.
 

A Axpo recebeu luz verde por parte das entidades competentes (o município de Glarus Sul, o cantão de Glaurus e a Secretaria Federal de Energia Suíça) para construir a primeira central solar alpina em grande escala, que será instalada nas paredes aa barragem de Muttsee – a mais alta da Europa, situada a 2.500 metros acima do nível do mar.

​Com este projeto pioneiro, a Axpo reforça o seu compromisso com as energias renováveis e aumenta o fornecimento de eletricidade durante os meses de inverno. Este projeto pioneiro inclui a construção de uma central com capacidade instalada de 2 megawatts e uma produção anual de eletricidade de 2,7 gigawatts hora, equivalente ao consumo médio anual de 600 lares.
 
Nos meses de inverno, a produção de eletricidade é significativamente inferior à procura, o que incentivou os especialistas da Axpo a procurar soluções sustentáveis para dar resposta a este problema. Neste sentido, a central solar projetada pela Axpo nos Alpes de Glarus representa um importante contributo para aumentar a oferta de energia limpa nos meses frios.
 
Um dos grandes problemas que as centrais solares suíças enfrentam durante o inverno é o facto de estarem constantemente tapadas por uma camada de nevoeiro. A instalação dos painéis solares a grande altitude permite evitar esta situação e captar mais radiação solar. Por outro lado, a eficiência dos sistemas fotovoltaicos e os módulos solares é maior a baixas temperaturas. Além disso, as camadas de neve refletem a luz do sol, o que se traduz num maior rendimento da energia solar.
 
Está prevista a construção de 6.000 módulos fotovoltaicos que ocuparão uma área de 10.000 metros quadrados no lado sul da barragem de Muttsee, cuja orientação e inclinação das paredes é ideal para produzir energia no inverno. Outra das vantagens que viabiliza este projeto é o facto de já existir a infraestrutura necessária – nomeadamente, a ligação à rede de 16 kW – e a estrutura atual da barragem servir, tal como está, para a instalação da central solar, não sendo necessário ocupar mais espaço.
 
Mais informação e vídeo do projeto aqui.

A MIBGAS Derivatives selecionou a Axpo Iberia como “criador de mercado” (market maker) para os produtos futuros de gás natural durante os próximos seis meses, função que desempenhava já desde o mês de abril do ano passado.

Com a seleção da Axpo Iberia como “criador de mercado” da MIBGAS Derivatives, mantém-se a aposta pela criação de um mercado ibérico cada vez mais maduro e competitivo, através do desenvolvimento de sinais de preços de gás natural em todo o espectro de negociação. 

O “criador de mercado” constitui-se como um serviço presente na maioria dos mercados europeus que apostam por este tipo de figuras para fomentar a liquidez dos seus produtos.

O adjudicatário compromete-se a ter uma presença contínua ativa no mercado, inserindo ofertas de compra e venda de gás no ecrã de trading com um determinado diferencial de preços fixo entre elas, de modo a tornar as ofertas mais atraentes e competitivas.

Sobre a MIBGAS Derivatives
Atualmente, são negociados na MIBGAS Derivatives produtos de gás natural a prazo com entrega física mensal (com termo superior ao mês seguinte), trimestral, semestral e anual, completando-se a curva de produtos e preços do gás natural, assim como produtos de gás natural liquefeito. Por outro lado, na MIBGAS são negociados os produtos com entrega inferior a um mês.

Sobre a AXPO
A Axpo Iberia (www.axpo.com) é a filial para Portugal e Espanha do grupo suíço Axpo. Presente há mais de 15 anos em Espanha, a Axpo consolidou a sua posição como um dos maiores grupos energéticos a operar nesse país, fornecendo 10 TWh de gás e 5 TWh de eletricidade aos seus clientes, e gerindo a maior carteira de energias renováveis de Espanha. O Grupo Axpo produz, comercializa e distribui energia na Suíça, em mais 30 países europeus e nos EUA.

Axpo anunciou hoje a assinatura de um novo contrato PPA a 8 anos com a empresa americana de gestão de ativos Blackrock, que possibilitará a construção da Central Solar da Glória, uma central fotovoltaica de 24MWp no concelho de Salvaterra de Magos, em Santarém. A colaboração entre a Blackrock e a Axpo teve início em 2014, com a assinatura de um contrato PPA para a construção de um parque eólico na Suécia.
 
A Central Solar da Glória, que será desenvolvida pela Exus Management, vai ocupar cerca de 50 hectares e será construída pela empresa portuguesa Efacec. Terá uma capacidade instalada de 24 MWp e uma produção anual superior a 46 GWh/ano, o equivalente ao consumo anual de 11.000 habitações, evitando assim a emissão de 12.000 toneladas de CO2 por ano.
 
O PPA celebrado com a Axpo tem uma cobertura a preço fixo por um período de 8 anos. Além disso, após a sua entrada em funcionamento, a Axpo proporcionará os seus serviços à central como Representante de Mercado.
 
BlackRock Real Assets adquiriu o projeto para a eminente construção da central solar de 24MWp à Exus Management Partners, através do seu fundo Renewable Income Europe, numa estratégia de investir num portefólio diversificado de ativos de infraestruturas de energia renovável em toda a Europa. Exus é uma empresa independente de gestão de ativos e investimentos centrada no setor das energias renováveis (eólica, fotovoltaica e pequenas hidroelétrica), conjugando um amplo know-how financeiro, técnico e operacional, que garante soluções de investimento “chave-na-mão” para os investidores.
 
A entrada em funcionamento da central solar está prevista para o primeiro trimestre de 2020.

- O colégio bilingue São João Paulo II, das Irmãs Franciscanas, vai funcionar com energia limpa. Além da instalação elétrica, a Axpo vai dar formação técnica sobre energia solar a todos os alunos do colégio. 
 
- O investimento em projetos de cooperação neste país já supera os 109.000€ e permitiu levar energia limpa a várias escolas, clínicas e centros religiosos.
 

Axpo reforça os seus projetos solidários levando energia limpa a uma escola nos Camarões. Trata-se do colégio bilingue São João Paulo II, das Irmãs Franciscanas, na cidade de Banyo. A escola dispõe agora de um sistema de energia solar que permitirá garantir as suas necessidades energéticas.
 
Desde 2012 que a Axpo participa em projetos de cooperação nos Camarões, no âmbito das energias renováveis. O investimento realizado desde então supera os 109.000€ e inclui a instalação de uma micro-central hidroelétrica com 7 kW, várias instalações fotovoltaicas e uma turbina eólica.
 
As instalações foram realizadas em várias escolas de educação primária, duas clínicas, uma quinta pedagógica e vários centros religiosos de diferentes confissões.
 
Esta é a quarta fase do projeto que se centra numa escola secundária - a única numa área com mais de 100.000 habitantes – e que, além do fornecimento de energia renovável, permitirá que 900 alunos recebam, cada ano, formação especializada em tecnologia e instalação de sistemas de energia solar numa das zonas mais desfavorecidas e isoladas de África.
 
Com esta iniciativa, a Axpo promove o desenvolvimento das energias renováveis na África subsariana, uma das zonas geográficas com maior taxa de crescimento populacional a nível mundial, que aumentará de 840 milhões em 2010 para 2.120 milhões em 2050.
 
Todos os projetos foram realizados em colaboração com a Fundação “Energia Sem Fronteiras”, nas províncias do Noroeste e Centro-norte dos Camarões e com o envolvimento direto de SHUMAS, uma ONG local especializada na promoção de iniciativas de desenvolvimento das zonas rurais, especialmente focada na participação da mulher.
A fase atual do projeto solidário beneficiará milhares de pessoas na zona, ao eliminar as restrições decorrentes da falta de eletricidade. Além disso, permitirá oferecer formação profissional técnica em energias renováveis aos jovens camaronenses, contribuindo para melhorar a sua qualidade de vida e futuro profissional na própria região.

"As previsões indicam que a população da África subsariana vai duplicar até 2050, o que implica um aumento significativo das necessidades energéticas, com consequências importantes para o aquecimento global. Para a Axpo, o desenvolvimento de projetos no âmbito das energias renováveis é essencial para ajudar a mitigar as consequências desse impacto ambiental", sublinha Ignacio Soneira, diretor geral da Axpo Ibérica. "Além disso, o impacto socioeconómico destes projetos a curto prazo é extraordinário, com uma evidente melhoria da qualidade de vida da população local, o que nos motiva a continuar a trabalhar em novos projetos", acrescentou.

Para mais informação:
Axpo Energia Portugal | Paloma Duque | +34 91 594 77 77 | [email protected]
Dpto. Comunicação Axpo | Dulcineia Gonçalves | +34 663 156 309 | [email protected]
Fotos: https://fotos.aempress.com/AXPO/Camaroes

A central fotovoltaica de Vale de Moura, no concelho de Évora – uma das primeiras em toda a Península Ibérica a ser explorada sem qualquer tipo de subsídios públicos – entra em funcionamento no dia 14 de junho, anunciou hoje o grupo energético Axpo.

Com uma área de 55 hectares e uma capacidade total instalada de 28,8 megawatts (MW), a nova central estará a funcionar em pleno a partir de sexta-feira, para produzir mais de 52 gigawatts-hora de energia limpa por ano – o equivalente ao consumo médio anual de quase 10.000 habitações.

Este projeto, cujo investimento rondou os 20 milhões de euros, surge no seguimento de um contrato pioneiro de compra de energia (PPA – Power Purchase Agreement) a 10 anos, celebrado com o grupo energético suíço Axpo, que garante a comercialização de energia até 2029.

Ignacio Soneira, Diretor Geral da Axpo na Península Ibérica, disse a propósito que “a entrada em funcionamento da central de Évora assinala uma nova etapa no panorama energético nacional, ao abrir caminho para a realização de mais PPAs a longo prazo e contribuindo para o desenvolvimento das energias renováveis e transição energética em Portugal.”
Este projeto foi desenvolvido e promovido pelo Grupo Hyperion Renewables, que se mantém como acionista minoritário, em sociedade com o atual o acionista maioritário, o fundo de investimento francês Mirova, especializado em projetos de energias renováveis. O projeto contou com o financiamento do Banco BPI, S.A. (recentemente integrado no Grupo Caixabank).

A Axpo atuará como agente vendedor da central fotovoltaica no mercado ibérico de eletricidade (MIBEL), proporcionando uma garantia do preço da eletricidade nos próximos 10 anos. Esta garantia possibilitou financiamento privado do projeto “uma vez que garante uma estabilidade das receitas ao produtor, ao mesmo tempo que nos permite oferecer preços mais competitivos aos consumidores” acrescenta Soneira.

Pedro Bastos Rezende, Presidente da Hyperion Renewables, destacou por seu lado que “este projeto inovador veio revolucionar a forma como os projetos fotovoltaicos, e outros, estão a ser implementados em Portugal. O arranque da nova central demonstra que se podem construir centrais em Portugal sem tarifas subsidiadas e que os PPA a longo prazo são viáveis no contexto económico nacional, permitindo o financiamento bancário destes projetos em project finance.”

A central fotovoltaica de Vale de Moura permitirá evitar a emissão 110.756 toneladas de CO2 por ano, ajudando a cumprir as metas de descarbonização estabelecidas pela União Europeia, onde se pretende que Portugal aumente a quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final para 31%, até 2020. Além disso, a construção desta central contribui para a independência energética portuguesa, garantindo a segurança de abastecimento e sustentabilidade económica e ambiental.
 
Para mais informação:
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