“Cem desenhos Sem palavras” é o nome da exposição do desenhador português Carlos Brito, a primeira jamais realizada em Portugal, que a Casa da Imprensa irá exibir entre 12 e 30 de setembro, na sua sede em Lisboa.
Como o nome sugere, a exposição agrupa uma centena de desenhos cujo conteúdo é capaz de ser interpretado sem qualquer legenda. No final da exposição, um cartaz irá incluir apenas o título de cada uma das 100 imagens. Segundo palavras do próprio, “Carlos Brito Carlos Alberto Brito Ferreira do Amaral nasceu em 1943 em Lisboa, por acaso, e em Paris em 1963, por necessidade político-militar… Estudos comerciais em Lisboa, licenciatura de Sociologia em Paris e formação artística em parte alguma.” Exerceu “as mais variadas profissões com função alimentar de 1957 a 1979 em Portugal, Alemanha e França” e tornou-se “desenhador de imprensa por vontade própria de 1980 a 2012.” A sua obra teve especial eco em França, onde colaborou como publicações que incluem Rouge, La Vie Ouvrière, La Gueule ouverte, Les Nouvelles Littéraires, L’Événement du Jeudi, Écologie-Hebdo, Croissance des Jeunes Nations, Le Monde Diplomatique, Politis, J’Accuse, La Raison, L’Humanité, Citoyens du Monde, entre outras. Além disso, manteve uma colaboração regular com o Le Monde, de 1983 a 2011, e com o semanário satírico Le Canard Enchaîné, de 1987 a 2012. Em Portugal, os seus desenhos foram publicados no República, Diário de Lisboa, O Sempre Fixe, Pé de Cabra, O Diário, Sábado, Terras do Cante, Finisterra e na revista Seara Nova. Além disso, os seus desenhos foram publicados nos websites www.amnistia.net, em França, e dscriber.com e worldink.org, nos EUA. Carlos Brito publicou ainda diversos livros, como autor ou co-autor, e é ex-vice-presidente da FECO – Federation of Cartoonists Organizations – que agrupa cerca de 2000 desenhadores em cerca de 30 países e 5 continentes. Mais informação: www.casadaimprensa.pt A Casa da Imprensa inaugura amanhã, dia 12 de janeiro, em Lisboa, uma exposição do cartoonista Luís Afonso que, através dos seus quatro alter egos que periodicamente encontramos na imprensa portuguesa (Bartoon, A Mosca, Barba e Cabelo e S.A.), irá fazer um retrato do ano de 2022.
Como tem feito com o fotojornalismo, a Casa da Imprensa, em parceria com a associação CC11, decidiu contribuir para uma maior visibilidade e valorização do cartoon jornalístico, começando por lançar O Ano em Cartoons, uma exposição/revista para a qual convidará anualmente um/uma cartoonista. “O Ano em Cartoons – Luís Afonso 22” é a primeira destas iniciativas. A exposição será inaugurada às 17:30, no Salão de Honra da Casa da Imprensa, na Rua da Horta Seca, 20, em Lisboa, com a presença do autor, e ficará patente até 17 de fevereiro. A entrada é livre. Durante este período haverá ainda lugar a uma apresentação, com leituras dos livros de ficção de Luís Afonso, com a chancela da editora Abysmo; bem como de um evento de encerramento, onde dois conterrâneos seus, Luís Pedro Nunes e Rui Cardoso Martins, tentarão dissecar a complexa personalidade do autor. A exposição é composta por 13 painéis em PVC no formato 155x100 cm (um painel de abertura com textos da organização e um por cada mês do ano). Acompanha esta exposição um jornal de 8 páginas, com entrevista de Ana Sousa Dias ao autor e textos de jornalistas do Público, d’A Bola, do Jornal de Negócios e da RTP. Faz parte também da exposição um vídeo com uma seleção de cartoons animados d’A Mosca, que passam em “loop”, bem como a visualização uma vez por dia de Everestalefe, uma curta-metragem de Luís Afonso. Estarão ainda em exposição as três obras de ficção do autor, editadas pela Abysmo, uma garrafa magnum da Niepoort, com rótulo do cartoonista e ainda vários dos seus objetos pessoais. Mais informação: www.casadaimprensa.pt A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Imprensa apresentam a exposição fotográfica ESTADOS DESUNIDOS DA AMÉRICA no átrio dos Paços do Concelho, de 21 de outubro a 30 de novembro.
Esta exposição, um retrato de um país profundamente dividido, conta com fotos de João Porfírio e textos de João de Almeida Dias e surge num momento em que os dois partidos dominantes nos EUA, Democratas e Republicanos, se voltam a defrontar nas eleições intercalares. João Porfírio e João de Almeida Dias percorreram mais de 2600 km em 16 dias, entre 24 de outubro e 7 de novembro 2020, para fazer a cobertura da campanha presidencial nos EUA para o Observador, tendo obtido um registo de um país politicamente empenhado, mas severamente espartilhado. Em Nova Iorque, encontraram uma cidade ainda a sofrer o trauma da pandemia Covid-19; retrataram Scranton, Pensilvânia, a cidade natal de Joe Biden, que Donald Trump acusou de abandonar; em Filadélfia fizeram uma reportagem com a comunidade afro-americana e depararam-se com as manifestações e pilhagens que se seguiram à morte de Walter Wallace Jr; na Virgínia Ocidental captaram o ambiente de um centro de recuperação de toxicodependentes; em Youngstown, Ohio, mostraram os sobreviventes do encerramento da fábrica da General Motors; na Pensilvânia assistiram a um dos maiores comícios de Trump; em Filadélfia, cobriram um dos comícios inovadores em modo drive-in de Joe Biden; em Wilkinsburg, Pensilvânia, fizeram a reportagem da noite eleitoral em casa de um apoiante de Trump; no mesmo Estado cobriram manifestações pró-Biden e pró-Trump durante a contagem de votos; e, de regresso a Nova Iorque, presenciaram nas ruas os festejos da eleição de Biden. João de Almeida Dias recorda: “Nos 16 dias em que estivemos juntos nos EUA em reportagem, não encontrámos ninguém disposto a ficar a meio caminho. Ouvimos quem pusesse Trump ao lado do pior dos fascistas e também quem equiparasse Biden a ditadores comunistas. Conhecemos também quem tivesse deixado de falar com amigos ou familiares por não tolerarem as suas opiniões políticas.” “Passámos por quatro estados: Nova Iorque, Pensilvânia, Virgínia Ocidental e Ohio, onde assinámos em conjunto 16 reportagens. Fomos dos prédios imensos de Manhattan às planícies de perder de vista no Ohio. Falámos com pessoas felizes pelo estado do seu país e outras que se sentiam no limite. Aqui, contamos como foram esses dias, entre as pessoas que conhecemos e os desafios que encontrámos”, conclui o jornalista. Maria Mann, norte-americana que integrou por duas vezes o júri do World Press Photo e que é a curadora desta exposição, comentou por seu lado que “João Porfírio e João de Almeida Dias capturaram o próprio coração da América de hoje numa documentação eloquente e evocativa. As suas imagens e palavras colocam-nos diretamente no centro de uma América Desunida.” Esta exposição, e o respetivo livro, foram produzidos com o apoio da Casa da Imprensa e do Taguspark. A associação cultural CC11, que coordenou esta iniciativa, foi fundada no início do ano 2020 e tem como finalidade divulgar e promover a fotografia e o fotojornalismo em Portugal. A exposição decorrerá de 21 de outubro a 30 de novembro de 2022 no átrio dos Paços do Concelho da Câmara Municipal do Porto, de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h00. A entrada é livre. JOÃO PORFÍRIO, natural de Portimão, estudou jornalismo em Lisboa. É editor de fotografia e fotojornalista do Observador tendo já passado pela agência Lusa, pelo semanário SOL e o Jornal i. Realizou reportagens em diver-sos países, acompanhou a crise dos refugiados durante 2015 e 2016. Foi convidado por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, a participar no livro de comemoração do segundo ano de mandato. Venceu o Prémio Estação Imagem 2019 na categoria de Notícias. JOÃO DE ALMEIDA DIAS, natural de Évora, entrou no jornalismo em 2012. Escreveu no Observador e noutros órgãos nacionais e internacionais. Fez reportagem a partir de vários países em quatro continentes. Recebeu o Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”. As eleições de 2020 nos EUA foram o seu último trabalho como repórter. Em janeiro de 2021 começou a trabalhar como diplomata. MARIA MANN, natural dos EUA, foi diretora de relações internacionais da EPA de 2007-2018; anteriormente, foi diretora de eventos globais atuais na Corbis, Paris, diretora de fotografia para as Américas na Agence France-Presse (AFP), e depois editora-chefe de fotografia internacional da AFP em Paris. Tem julgado concursos de fotografia para a UNICEF, Bayeux War Correspondents, PoY, integrou por duas vezes o júri do World Press Photo. Mais informação: www.casadaimprensa.pt A Casa de Imprensa apresenta em Lisboa uma exposição retrospetiva do fotojornalista Alfredo Cunha, Leica Years – 50 Anos de Fotografia, que apresenta uma seleção do autor e conta com 52 fotografias dos anos 70 até ao presente.
A inauguração, a 13 de Abril às 17:30, conta com a presença do autor, que fará uma visita comentada à exposição. Mais tarde, no dia 11 de Maio, a Casa de Imprensa organiza uma conversa com Alfredo Cunha e dois jornalistas convidados que acompanharam a sua vida profissional em períodos diferentes: Ana Sousa Dias e Luís Pedro Nunes. O evento terá início às 17:30. Alfredo Cunha iniciou a carreira de fotógrafo profissional em 1970, passou por diversos jornais e pelas agências de notícias ANOP e LUSA, tendo sido editor fotográfico nos diários Público e Jornal de Notícias, e diretor fotográfico da Agência Global Imagens. Atualmente desenvolve diversos projetos editoriais enquanto freelancer. Publicou mais de 30 livros de fotografia sobre diversos temas de atualidade, com destaque para os seus trabalhos sobre o 25 de Abril, a descolonização portuguesa e a guerra do Iraque. Esta exposição esteve patente em 2020 na galeria da Leica Store, no Porto, que apoiou a sua produção. Agora, estará na Casa de Imprensa (Rua da Horta Seca 20, Lisboa), de 13 de Abril a 3 de Junho. Poderá ser visitada de segunda-feira a sexta, das 10 às 19 horas, encerrando aos feriados. A entrada é livre. Mais informação: www.casadaimprensa.pt Fotos de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Casa-da-Imprensa/Exposicao-Alfredo-Cunha/ A Casa de Imprensa apresenta a exposição de fotografia Trabalho, produzida com o apoio do Clube de Jornalistas e do Sindicato de Jornalistas.
Esta exposição, que irá decorrer de 3 a 23 de março, foi montada por ocasião do 4º Congresso dos Jornalistas Portugueses, em 2017, e com ela pretendia-se dar visibilidade ao trabalho de 16 fotojornalistas que, na altura, estavam desempregados ou em situação profissional precária, como colaboradores sem vínculo. São eles António Pedro Santos, Bruno Simões Castanheira, Diana Quintela, João Paulo Dias, José Barradas, José Fernandes, José Manuel Ribeiro, José Sérgio, Manuel Vicente, Natacha Cardoso, Natalia Ferraz, Paulo Alexandre Coelho, Paulo Alexandrino, Paulo Figueiredo, Rodrigo Cabrita e Rui Costa. Em simultâneo com a abertura da exposição, às 17:30 do dia 3 de março, a Casa de Imprensa organiza um debate às 18h30 – com entrada livre – sobre a situação atual da profissão de fotojornalismo, com a presença de parte destes autores e moderado pela jornalista da Lusa Sofia Branco, à altura presidente do Sindicato de Jornalistas. A exposição está patente até 23 de março, de segunda a sexta, das 10:00 às 19:00, em Lisboa, na sede da Casa da Imprensa (Rua da Horta Seca n.º 20). A entrada é livre. Situação atual dos fotojornalistas da exposição “Trabalho” (alguns dos quais irão estar presentes no debate do dia 3) é a seguinte:
Mais informação: www.casadaimprensa.pt Fotos de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Casa-da-Imprensa/Exposicao-TRABALHO/ |
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Abril 2024
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