A Comissão Europeia anunciou hoje os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projeto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de EUR em subvenções operacionais.
Este projeto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas. O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projeto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de eletrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de eletrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW. A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de EUR. Philip Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), comentou a propósito: "estamos muito orgulhosos por o nosso projeto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projetos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras". Marloes Ras, Diretora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou por seu lado: "a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projeto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal". Subsídio até ao final do período de subvenção O projeto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante fator de sucesso do projeto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respetivo. A MP2X estima que o projeto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028. O projeto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando eletricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projeto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano. A MP2X é e continuará a ser um impulsionador direto de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros. Mais informação: https://www.portugalglobal.pt/EN/about-us/Pages/about-us.aspx https://madoquapower2x.com/ https://madoquaventures.com https://power2x.com https://cipartners.dk Imagens de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Madoqua-Ventures/Projeto-Sines O MadoquaPower2X (MP2X), consórcio internacional Português, Dinamarquês e Neerlandês liderado pela empresa Madoqua Renewables, anunciou hoje o aumento de investimento para 2.800 Milhões de euros para as unidades de produção de Hidrogénio e Amoníaco Verdes na zona industrial de Sines.
Apresentado publicamente em 22 de abril de 2022, o projeto MP2X já alcançou diversos marcos importantes no seu desenvolvimento, que o posicionam como um projeto com elevado grau de maturidade, devidamente reconhecido pelas autoridades portuguesas. O acréscimo de 1500 milhões para segunda fase, aos já anunciados publicamente 1300 milhões para implementar a primeira fase do projeto, tornam-no no maior projeto da Europa, ultrapassando a capacidade de 1GW de produção de hidrogénio verde. O MP2X irá promover a cadeia de valor circular, baixar as emissões de CO2, diminuir a dependência de combustíveis fósseis, nomeadamente, reduzindo a importação de gás natural, potenciando de forma muito significativa o cumprimento dos objetivos nacionais e europeus, apresentados nas estratégias nacional (PNEC 2030) e europeia (REPowerEU) para a descarbonização da economia e na estratégia nacional para o Hidrogénio (EN-H2). A produção destes vetores energéticos verdes, atividade classificada como “sustentável” de acordo com a mais recente taxonomia da União Europeia, irá gerar crescimento sustentável económico para Portugal. O MP2X prevê ainda a construção e operação dos parques solares e eólicos que produzirão a energia renovável dedicada à unidade industrial em Sines a implementar em zonas do interior, desconcentradas, e dispersas no território português. Assim, para além do referido, este projeto contribuirá igualmente para um maior equilíbrio e coesão territorial. Para a CEO da aicep Global Parques, Isabel Caldeira Cardoso, “o desenvolvimento deste investimento reflete as ambições do projeto inicial, para o qual os promotores reservaram já 59 hectares de terreno na ZILS [Zona Industrial e Logística de Sines], o dobro dos 25 hectares da fase inicial. Todas as entidades nacionais estão muito empenhadas para o sucesso do projeto MadoquaPower2X, conscientes da sua importância na contribuição para a inevitável transição energética. É mais um estimulante desafio para a equipa da aicep Global Parques acolher este PIN [Projeto de Interesse Nacional] na ZILS, que abraçámos desde o primeiro dia, devido à sua relevância para o cumprimento das metas da agenda 2030.” Esta visão estratégica de investimento privilegia a criação de 265 postos de trabalho permanentes altamente qualificados e 6.000 postos de trabalho indiretos estabelecidos através de parcerias locais e com a academia a partir de 2025. O projeto de interesse nacional permite a Portugal ser pioneiro na implementação deste tipo de projetos e MP2X foi oficialmente reconhecida a 10 de maio de 2023, como parte da iniciativa "Vale do Hidrogénio" liderada pela Comissão Europeia através do programa Mission Innovation and Clean Hydrogen Partnership. A Diretora Não-Executiva da MadoquaPower2X, Marloes Ras, salienta a ambição do projeto assente num plano de estratégico a oito anos, e lembra que “só a primeira fase do projeto já corresponde a 20% das metas Portuguesas no contexto da produção Europeia de hidrogénio verde. O MP2X é essencial para contribuir para a autonomia Europeia das cadeias de valor da energia e alimentar (fertilizantes), através do consumo e produção de hidrogénio e comercialização de Amoníaco Verde”. O projeto inicial irá utilizar 560 MVA para produzir anualmente 50.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes usando energia elétrica renovável. Com o anúncio do desenvolvimento desta segunda fase, será utilizada uma ligação elétrica de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verdes anualmente. O MP2X é e continuará a ser indutor direto de outros investimentos nacionais, da cadeia de valor de produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais, para comprar hidrogénio produzido por terceiros. Mais informações em: https://www.portugalglobal.pt/EN/about-us/Pages/about-us.aspx https://madoquaventures.com https://power2x.com https://cipartners.dk Imagens de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Madoqua-Ventures/Projeto-Sines O MadoquaPower2X, consórcio liderado pela empresa portuguesa Madoqua Renewables para desenvolver e operar uma unidade de produção integrada de hidrogénio renovável e amónia verde em Sines, assinou hoje em Milão um contrato de serviços de engenharia com a empresa NextChem que faz parte do grupo italiano Maire Tecnimont S.p.A.
O objetivo dos serviços de engenharia inclui estudos iniciais, revisão tecnológica e de processos, análise de modularidade e logística, bem como “front end loading” da engenharia necessária para as autorizações e licenciamento do projeto. O acordo foi assinado durante a feira GasTech, a decorrer até ao dia 8 em Milão, na presença do Secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba. O MadoquaPower2X irá utilizar energia renovável e 500 MW de capacidade de eletrólise para produzir anualmente 50.000 toneladas de hidrogénio verde juntamente com uma capacidade de produção de amónia verde de até 500.000 toneladas por ano. Este é o primeiro projeto a ser instalado no futuro polo energético e tecnológico de Sines com uma escala industrial. O consórcio está empenhado em desenvolver, instalar e operar o projeto de acordo com os mais elevados padrões ambientais e de segurança. O projeto, vocacionado para a criação de uma cadeia de valor de transporte de energia capaz de ser exportada, a partir do Porto de Sines, para destinos do Noroeste Europeu, irá gerar crescimento com uma atividade económica classificada como “sustentável” de acordo com a mais recente taxonomia da União Europeia. O Secretário de Estado João Galamba disse a propósito, no momento da assinatura do acordo: “A neutralidade climática até 2050 exige decisões ousadas sobre investimentos sustentáveis com foco nos objetivos energéticos e climáticos, permitindo ao mesmo tempo a recuperação económica – e o projeto MadoquaPower2X em Sines é um bom exemplo disso. Da ambição passamos à ação e temos o prazer de testemunhar este importante marco para o MadoquaPower2X e a Maire Tecnimont, confirmando o caminho certo para cumprir os objetivos que estabelecemos para a transição energética. Felicito os parceiros deste projeto pelo seu empenho e dedicação”. Já Rogaciano Rebelo, Chief Executive Officer da Madoqua Renewables, salientou: “Estamos entusiasmados por trazer a Maire Tecnimont S.p.A e a NextChem para acelerar as fases de licenciamento e engenharia do nosso projeto. Eles têm 70 anos de excelência em engenharia e já entregaram mais de 1500 fábricas químicas a nível mundial, demonstrando assim a sua capacidade de conceber um primeiro projeto complexo de grande escala de hidrogénio e amónia baseado na eletrólise". Finalmente, Alessandro Bernini, Diretor Geral do Maire Tecnimont Group e da NextChem, disse: “Estamos orgulhosos por este acordo com a MadoquaPower2X e a CIP [Copenhagen Infrastructure Partners], uma vez que se trata de um projeto com um impacto significativo na economia baseada em hidrogénio renovável na Europa. O panorama energético global está a mudar rapidamente e um projeto desta natureza, ligando o potencial renovável de Portugal, através do hidrogénio verde, com as infraestruturas energéticas do norte da Europa, é um grande exemplo de segurança energética europeia sustentável”. Sobre os membros do consórcio Madoqua Renewables é uma empresa portuguesa de transformação e desenvolvimento industrial focada na transição energética e criação de ativos de processos industriais de nova geração com um foco específico em projetos de carbono zero. A Madoqua Renewables está a desenvolver projetos avaliados em 2 mil milhões de euros ao longo da cadeia de valor do hidrogénio. A Power2X é uma empresa de desenvolvimento de projetos e consultoria de gestão para transição energética na Europa, África e Médio Oriente. A empresa tem sede em Amesterdão e trabalha com vários parceiros comerciais em novos projetos de transição energética. O foco está em projetos de grande dimensão em hidrogénio verde e azul, bem como em ativos de conversão, armazenamento e utilização final relacionados, todos com foco na descarbonização da indústria. A Copenhagen Infrastructure Partners é o maior gestor de fundos do mundo no contexto dos investimentos em infraestruturas de energias renováveis. A CIP gere oito fundos, com 16 mil milhões de euros sob gestão de 100 investidores institucionais da Europa, Ásia, Austrália e América do Norte e organizações multilaterais. O MadoquaPower2X fará parte do Fundo de Transição de Energia da CIP, que se concentra em “power-to-x” e outras tecnologias renováveis de próxima geração, a fim de facilitar a descarbonização de setores difíceis de abandonar, tais como a agricultura e os transportes. A Maire Tecnimont S.p.A, uma empresa cotada na Bolsa de Milão que lidera um grupo industrial internacional líder na transformação dos recursos naturais (engenharia de instalações no downstream de petróleo e gás, com competências tecnológicas e de execução). Através da sua filial NextChem, opera no campo da química verde e das tecnologias de apoio à transição energética. O Grupo Maire Tecnimont opera em cerca de 45 países, através de cerca de 50 empresas e cerca de 9.300 pessoas. Mais informações em: https://madoquaventures.com https://power2x.com https://cipartners.dk https://www.mairetecnimont.com Imagens de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Madoqua-Ventures/Projeto-Sines A empresa portuguesa de gestão de projetos Madoqua Renewables assina no próximo dia 22, sexta-feira, Dia da Terra um acordo de parceria com a empresa neerlandesa Power2X e com a gestora de fundos dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) para construir o MadoquaPower2X, um projeto de escala industrial no valor de 1.000 milhões de euros destinado à produção de hidrogénio e amónia verdes em Sines.
Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), o MadoquaPower2X irá criar, durante a primeira fase, cerca de 200 postos de trabalho – e mais de mil empregos diretos e indiretos ao longo da vida do projeto. O MadoquaPower2X irá usar energia renovável e unidades AWE (eletrólise de água alcalina) com uma potência de 500 MW para produzir todos os anos 50 mil toneladas de hidrogénio verde e 500 mil toneladas de amónia verde, e inclui a possibilidade de aquisição de hidrogénio produzido por terceiros. O projeto irá reduzir emissões de CO2 até 600.000 toneladas por ano, das quais 400.000 toneladas através da produção de hidrogénio verde. O hidrogénio produzido no âmbito deste projeto poderá ser usado pela indústria local, transportado pelo gasoduto de hidrogénio de Sines atualmente a ser desenvolvido pela REN, integrado na rede de gás natural já existente ou processado para a criação de amónia verde para exportação a partir do terminal do porto de Sines. Rogaciano Rebelo, CEO da empresa portuguesa Madoqua, que lidera este consórcio, explica: “estamos orgulhosos por trazer este projeto para Portugal e colaborar com diferentes parceiros na cadeia de valor do hidrogénio e derivados. Portugal está estruturalmente bem posicionado para desempenhar um papel de liderança no espaço emergente de transição energética na Europa. Este projeto, juntamente com o desenvolvimento dedicado de geração de energia renovável, irá contribuir de forma significativa para a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2)". Occo Roelofsen, Founding Partner da Power2X, empresa especializada na transição energética e consultoria de gestão, comentou por seu lado: “A Power2X está entusiasmada por desenvolver este projeto-bandeira juntamente com os seus parceiros, de forma a acelerar a transição energética da Europa e contribuir significativamente para o objetivo ‘net-zero’ de 2050. O MadoquaPower2X irá abrir o caminho para a descarbonização de processos industriais críticos e reduzir a dependência em importações de gás natural.” Para Filipe Costa, CEO da AICEP Global Parques, entidade gestora da ZILS, “este muito relevante investimento na capacidade de produção de hidrogénio e amónia verde na ZILS irá acelerar a transformação industrial portuguesa e aumentar as exportações. A transição energética, a descarbonização e a economia circular são fundamentais para o crescimento futuro e a competitividade global da economia portuguesa.” Já Philip Christiani, Partner na CIP, disse: “Estamos entusiasmados por anunciar o nosso envolvimento no MadoquaPower2X, um projeto europeu de hidrogénio verde pioneiro. Sines oferece uma excelente localização para este projeto – proximidade à indústria pesada local, um terminal de exportação e a vontade política demonstrada por Portugal de ser um líder europeu em hidrogénio verde. Estamos ansiosos por trabalhar com os nossos parceiros de consórcio para dar vida ao MadoquaPower2X”. Projetos de energia renovável A eletricidade para o MadoquaPower2X será obtida a partir de projetos de geração renovável em Portugal, em particular através de comunidades de energia renovável com parques eólicos e solares que serão desenvolvidas em paralelo. Esta abordagem irá assegurar a disponibilidade de energia renovável dedicada através de toda a vida útil do projeto. O projeto está neste momento em fase de desenvolvimento e espera-se que esteja totalmente licenciado e pronto para a decisão final de investimento até ao final de 2023, com a construção a ser iniciada logo a seguir e a primeira produção em meados desta década. O MadoquaPower2X irá realizar contribuições significativas para a EN-H2 até 2030, nomeadamente ao contribuir com 25% da capacidade total de eletrólise prevista. O projeto integrado de hidrogénio e amónia, incluindo as suas fases futuras, criará cerca de um milhar de postos de trabalho diretos e indiretos (o que corresponde a 10%-12% do objetivo de criação de emprego) e, com um investimento de mil milhões de euros, irá contribuir com 10% a 15% dos objetivos totais de investimento em hidrogénio de Portugal. Além disso, se a produção de hidrogénio for preferida à produção de amónia, o projeto MadoquaPower2X poderá atender 100% das metas de injeção de hidrogénio na rede nacional de gás em 2030. Este projeto tem capacidade para consumir todo o hidrogénio produzido localmente para a produção de amoníaco e orgulha-se de apoiar a iniciativa do anel de hidrogénio em Sines como um dos maiores clientes. Os membros do consórcio estão a explorar oportunidades com diversas partes interessadas no sentido de expandir ainda mais o projeto de forma a ser capaz de produzir um total de mil milhões de toneladas de amónia verde por ano, desta forma reduzindo emissões de CO2 em 1,2 mil milhões de toneladas por ano. O desenvolvimento das fases subsequentes do projeto começará em 2024 com o funcionamento em pleno previsto para 2030. Fotos de alta resolução: https://fotos.aempress.com/Madoqua-Ventures/Projeto-Sines |
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